No dia 27 de abril de 1993, o avião que transportava a seleção da Zâmbia caiu no Oceano Atlântico pouco depois de levantar voo do aeroporto internacional de Libreville, no Gabão.
O desastre aéreo é lembrado com grande pesar no país africano, já que terminou com 30 mortes, dentre elas 18 jogadores e o técnico Godfrey Chitalu. O time se dirigia a Dacar, onde jogaria contra Senegal.
Na véspera do acidente, o time havia vencido a Maurícia, por 3 a 0, com três gols de Kelvin Mutale. A Zâmbia ia bem nas Eliminatórias Africanas e poderia se classificar para uma Copa pela primeira vez na história, mas o desastre acabou interrompendo o sonho.
A boa geração da seleção local tinha como destaque Kalusha Bwalya, um dos grandes nomes do futebol do país. O jogador, que foi companheiro de Romário no PSV, combinou com a federação local de só encontrar com a delegação no Senegal, em decisão que acabou por salvar a sua vida.
A Zâmbia teve de começar uma equipe nova praticamente do zero, mas com a presença de Bwalya. Sob o comando do escocês Ian Porterfield, o time ficou a um ponto da Copa e acabou vice-campeão da Copa Africana das Nações.
Texto: Felipe Mendonça
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