Nasazzi, Scarone, Andrade, Ghiggia, Schiaffino, Francescoli, Recoba, Forlan, Suárez, os grandes jogadores uruguaios, de todas as gerações, pisaram no gramado do majestoso Estádio Centenário.
Mas também ali brilharam Stábile, Vavá, Pelé, Romário, só para citar alguns nomes que pisaram o gramado que é mais que um campo de futebol, é um mito, um monumento vivo à história do jogo, o local onde se disputou a primeira final de uma Copa do Mundo.
O Centenário foi construído para receber a Copa do Mundo de 1930, como uma dupla homenagem ao Uruguai. Os cem anos da proclamação da Constituição Uruguaia de 1830 e a merecida homenagem à dupla conquista do ouro olímpico de futebol de 1924 em Paris e 1928 em Amsterdam.
O estádio ficou pronto para receber o primeiro jogo no dia 18 de julho, a estreia do Uruguai na Copa, contra o Peru. O jogo foi equilibrado, para desespero dos 70 mil espectadores, que só respiraram fundo quando a Celeste Olímpica abriu o placar, graças a um gol de Héctor Castro, aos 65 minutos.
Em 18 de julho de 1983, a FIFA declarou o Centenário como Monumento Histórico do Futebol Mundial, validando a opinião de Jules Rimet, que já no longínquo ano de 1930, considerada o anfiteatro de Montevideu o templo mundial do futebol.
Texto: Felipe Mendonça
Foto: Divulgação