No início do século 20, a cidade de Roma tinha diversos times, mas nenhum com grande apelo. Eram, em sua maioria, times de bairros, distritos e de classes sociais bem definidos. Em 1927, os integrantes de três dessas equipes resolveram se juntar e fazer uma só, com bastante apoio popular e forte o suficiente para bem representar os romanos.
E foi assim, da união do Alba-Audace, do Fortitudo Pro-Roma e do Foot Ball Club of Rome, que nasceu a Associazone Sportiva Roma, em 7 de junho daquele ano.
Já na temporada de estreia, a equipe conquistou seu primeiro título em disputa contra o Modena pela Copa do Coni ― torneio que teve apenas duas edições e que reunia os times desclassificados da fase final da Divisão Nacional.
Pouco depois do começo arrasador, aconteceu o primeiro derby da capital italiana, contra a Lazio. O encontro é um capítulo à parte na história dos dois times, que envolve muita rivalidade entre as torcidas e é considerado um dos maiores clássicos da Europa.
Além dos títulos e dos jogos históricos, a Roma tem na trajetória grandes nomes que vestiram seu manto. Caso de Francesco Totti, que nunca jogou em uma outra equipe que não fosse a romana, e dos brasileiros Aldair e Falcão, apelidado de Rei de Roma.
O estádio onde a Roma mais jogou é o estádio Olímpico, que não faz parte da estrutura romanista, mas é fundamental para a história do clube.
Antes do Olímpico, o campo mais festejado pelos torcedores da Roma era o Testaccio, onde o time praticamente começou a jogar. Foi no Testaccio que aconteceu o primeiro derby contra a Lazio e grande parte dos jogos até 1940.
Em 1931, data do início da rivalidade da Roma com a Juventus, um jogo no Testaccio ficou para a história e depois virou até filme de Bonnard. Um 5 a 0 para os romanistas, que impediu a Juventus de ganhar o primeiro de seus cinco escudetos consecutivos antecipadamente.
O Estádio Olímpico foi inaugurado em 1953, com um jogo entre a Itália e a Hungria. Começou a ser construído em 1928, ainda com o nome de estádio dos Ciprestes. Visando às Olimpíadas de 1960, o estádio passou a ser reformado para receber cem mil pessoas, sendo chamado de centomila.
Em 1990, outra quase demolição completa para a Copa daquele ano, sobrando apenas a Tribuna Tevere. O estádio ganhou estrutura de aço, arquibancadas mais próximas do campo e quase 80 mil lugares. Hoje, a capacidade do Olímpico de Roma é de pouco mais de 73 mil pagantes.