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Racing
(La Academia )
Fundação: 00/00/0000
El primer grande

“Racing Club de Avellaneda, club de mi pueblo querido, yo que admiro con cariño tu valiente batallar en esas horas gloriosas para el deporte argentino, fuiste campeón genuino de la masa popular”. O tango “Racing Club”, composto em 1913 (música de Vicente Greco e letra de Carlos Pesce), traz um pouco da alma deste time argentino, que tem na apaixonada torcida uma de suas principais marcas.

Em 1999, em uma triste passagem da história do time, que teve falência decretada pela justiça argentina, sua torcida fez tamanha pressão que conseguiu reverter o quadro. Atendendo ao clamor das ruas, o então presidente Carlos Menem fez do clube um patrimônio público nacional, o que o salvou do fechamento.

O Racing foi fundado em 25 de março de 1903, por um grupo de 21 rapazes que adoravam futebol. Eram integrantes dos times de Barrancas e Colorados, ambos do bairro de Avellaneda, que se juntaram para fundar “El primer grande”. Em 1908, o clube já contava com 251 sócios e, em 1910, chegava à primeira divisão do futebol argentino. Em dezembro daquele ano, em homenagem ao centenário da Revolução de Maio ― que marca o início da Independência da Argentina ―, o time passou a adotar as cores da bandeira do país.

Foi de azul e branco, no começo da década de 1910, que o Racing ganhou o apelido de Academia, em referência à beleza do jogo de craques como Ohaco, Olazar e Dela Torre. Clube de Carlos Gardel, Juan Domingo Perón e Néstor Kirchner, o Racing soma suas glórias (entre muitas outras, a conquista da Libertadores da América em 1967, ano em que o time levou para casa a primeira vitória argentina no Mundial Interclubes, então Copa Intercontinental) a alguns fracassos, como os 35 anos sem títulos nacionais (jejum quebrado em 2001).

Nada que altere a alegria e a fidelidade de sua incansável torcida, que segue cantando e celebrando o time. Como versa o hino do Racing, “todos te aclamam com emoção e é a América grandiosa que te admira por tua gloriosa tradição”.

Palco
De Sentencia Gráfica Estudio - Mia, CC0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=29705855

O estádio do Racing tem o nome de um de seus mais ilustres torcedores: Presidente Juan Domingo Perón. Com capacidade para mais de 50 mil espectadores, o estádio foi inaugurado em 3 de setembro de 1950, em uma partida contra o Vélez Sarsfield, que o Acade venceu por 1 a 0. O estádio do Racing foi construído no mesmo terreno do antigo campo do clube, que foi palco de sua última partida em dezembro de 1947.

Apelidado de “El Cilindro”, por conta de seu formato, o estádio do Racing fica a menos de 300 metros de distância do campo do maior de seus rivais, o Independiente, com quem o time faz o tradicional Clássico da Avellaneda.  

Foi no Cilindro que o futebol argentino assistiu a uma de suas grandes cenas. Em 1999, depois de decretados oficialmente a falência e o fim do Racing, os torcedores se mobilizaram e lotaram o estádio no jogo do domingo, dia 7 de março. Partida em que o time enfrentaria o Talleres, mas que não poderia acontecer por conta da decisão judicial que oficializava o fim do Racing.

A falta do jogo não intimidou os torcedores blanquicelestes, que foram com seus mantos e bandeiras ao estádio, cantar seu time e somar o maior público do fim de semana na Argentina. Uma manifestação que resultou mais decisiva do que qualquer jogo da história do time: o Racing teve ali uma tremenda vitória, que o fez seguir existindo oficialmente e presenteando seus torcedores.





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