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Benfica
(Encarnados)
Fundação: 28/02/1904
E pluribus unum (De todos, um)

Fevereiro de 1904. Dois grupos de amigos que costumavam jogar futebol nos terrenos do bairro de Belém, em Lisboa, marcam uma reunião na Farmácia Franco, que também ficava por ali, para criar um clube. Eram moradores do prédio construído sobre a farmácia e funcionários do estabelecimento.

A ideia de fundar um time de verdade veio no final de 1903, depois da vitória em cima do Grupo dos Pinto Basto, clube que contava com jogadores ingleses. O primeiro nome proposto foi Grupo de Football Lisboa, que acabou reprovado porque a sigla G.F.L coincidia com a da Guarda Fiscal de Lisboa. Ficaram com a segunda opção: Sport Lisboa.

Em pouco tempo, o time já se destacava no cenário nacional. Honrou o segundo lugar no primeiro campeonato de Lisboa, entre 1906 e 1907. E já era considerado pela imprensa como o melhor clube formado por jogadores portugueses do país.

Nesta época, questões financeiras acabaram afastando alguns integrantes do clube, que foram jogar em outro time que também dava seus primeiros chutes: o Sporting Clube de Portugal. Era o início de uma rivalidade que acompanharia para sempre as trajetórias dos dois times.

Em meio à crise financeira e na procura por um terreno onde treinar, o Sport Lisboa acabou por se juntar com um pequeno clube fundado em 1906 que, apesar de se dedicar ao ciclismo, tinha um campo arrendado, o Sport Benfica. Dessa união nascia o Sport Lisboa e Benfica.

Em pouco tempo, o time ganharia torcedores em todo o país. Afirmou-se como um dos grandes clubes da Europa no começo da década de 1960, quando foi bicampeão da Taça dos Campeões Europeus. Em Portugal, venceu oito dos dez campeonatos disputados nesta década. Entre as estrelas do time estava o melhor jogador da história do clube: Eusébio da Silva Ferreira.

Palcos
Por Francisco Vitorino - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=44250564

Depois de meio século mudando constantemente de casa, o Benfica inaugurou, no dia 1 de dezembro de 1954, seu maior e mais precioso reduto: o Estádio da Luz, ou Catedral. O nome oficial era Estádio do Sport Lisboa e Benfica, mas logo ganhou os apelidos por estar na paróquia da Luz, entre os bairros de Benfica e Carnide, em Lisboa.

A construção do estádio resultou de uma obra coletiva de seus torcedores. Sem dinheiro e com muita criatividade, o presidente do Benfica na época, Joaquim Bogalho, orquestrou uma incansável campanha para arrecadar verbas que ergueriam o estádio. Com quermesses, vendas de rifas, festivais, uma coluna semanal “Pró-Estádio do Benfica”, no jornal “O Benfica”,  doações em dinheiro, bens e sacos de cimento, os benfiquistas viram seu maior palco ganhar forma.

Com capacidade inicial para 40 mil espectadores, o estádio passou a receber, depois da construção de seu terceiro anel, em 1985, 120 mil torcedores. Era o maior estádio da Europa e o terceiro maior do mundo. Nas décadas seguintes, a Luz testemunhou grandes conquistas do Benfica, as inesquecíveis jogadas de Eusébio e a força de uma torcida apaixonada, que mostrou aos adversários o significado do “efeito Luz”, ou “inferno da Luz”.

Em 2002, as exigências de renovação do estádio acabaram por demolir a antiga Catedral, que deu lugar ao novo Estádio da Luz. Erguido muito próximo ao seu antecessor, a Nova Catedral abriu suas portas em 25 de outubro de 2003. No ano seguinte, sediaria a final do Campeonato Europeu de Futebol. Considerado um estádio 5 estrelas pela UEFA e um dos mais bonitos de Portugal, o novo Estádio da Luz rapidamente tornou-se o grande cenário das vitórias e da paixão benfiquista.





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