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Atlético Paranaense
(Furacão)
Fundação: 26/03/1924

Em 1912, Joaquim Américo Guimarães reuniu alguns amigos curitibanos para fundar um clube na cidade. Surgia então o Internacional Foot-Ball Club. Cinco anos depois, era fundado em Curitiba o América Futebol Clube, que pouco depois seria o grande rival do Inter. O surgimento dos dois times dava início à história de um dos maiores clubes do Brasil, o Atlético Paranaense.

A ideia de os dois times se fundirem surgiu quando o América foi desclassificado de um campeonato, que tinha o forte Britânia como grande favorito. O Inter propôs a união, para fortalecer os dois times. Mas eram muitas as divergências. Os times não conseguiam se acertar e o tempo foi passando. Em 1924, o arqueiro americano Luiz Guimarães Zalacain, que tinha bastante trânsito entre as famílias que dirigiam as duas equipes, mediou as negociações. No dia 26 de março daquele ano surgia o Clube Atlético Paranaense.

O clube nasceu forte e os resultados logo apareceram. Em 1925, veio a primeira conquista do Campeonato Paranaense. Os fortes rivais da época já podiam sentir o poderio do novo clube. O rubro-negro voltou a vestir a faixa de campeão em 1929. Manteve a base do time campeão para iniciar a década de 1930 vencendo. E conseguiu! Em 1936, com apenas 12 anos de existência, já tinha quatro títulos paranaenses, o último de forma invicta.

O apelido Furacão veio em 1949, quando o Atlético simplesmente liquidou todos os seus adversários naquele campeonato. Foram 11 goleadas seguidas e o título daquele ano. Mal sabiam os torcedores que um período de seca assolaria o clube. Em 31 anos, de 1950 até 1981, apenas duas conquistas (1958 e 1970). Mas o sorriso no rosto do torcedor atleticano voltaria a aparecer em 1982, quando desembarcaram no clube dois jogadores pouco conhecidos: Washington e Assis.

Com eles, o time engrenou rápido e faturou o Campeonato Paranaense de 1982, que teve o Colorado no encalço do Furacão o tempo todo. No Brasileiro de 1983, uma campanha sensacional: terceiro lugar para o Atlético. O clube ainda conquistou o bi do Paranaense. E foi assim, fazendo boas campanhas e conquistando alguns títulos que o time atravessou a década de 1990 e entrou no século 21.

Em 2000, o Furacão disputou a Libertadores da América e fez ótima campanha, com cinco vitórias e apenas um empate. Saiu da competição invicto após decisão nos pênaltis contra o Galo. Melhor do que isso, se formava ali o ótimo time que disputaria tudo nos anos seguintes. Kléber, Cocito, Kelly, Alex Mineiro, Kléberson e outros faturaram de cara o bicampeonato paranaense em 2000 e 2001. Em seguida, teve início o Campeonato Brasileiro de 2001 e o Atlético vinha forte para a disputa. Seguiu entre os ponteiros durante todo o campeonato, e foi para a decisão entre os azarões.

Superou o São Paulo nas quartas, o Fluminense na semifinal e, na final, pegaria o surpreendente São Caetano. No jogo de ida na Baixada, 4 a 2 para o Furacão e muita festa nas arquibancadas. No ABC, o jogo foi muito complicado, mas Alex Mineiro decidiu mais uma vez para o Furacão levando o título para Curitiba. Primeiro título brasileiro do novo século e muita festa! Mas em 2002 tinha mais, e o Paranaense daquele ano foi para a prateleira de títulos do rubro-negro. Tricampeão!

Em 2004, o time perdeu o título no Paraná, mas foi vice no Brasileiro e conseguiu mais uma vez disputar a Libertadores. Em 2005, pela primeira vez na história, chegou à final da Libertadores fazendo uma bela campanha. Perdeu a final, mas consolidou seu novo time e suas novas peças como Lima, Aloísio Chulapa, Fabrício e Evandro.

Conseguiu o Estadual daquele ano, recuperando a hegemonia no Paraná. E assim seguiu, sendo o Furacão até os dias atuais, para a alegria dos atleticanos.

Joaquim Américo
Gabriel Krassuski - Wikipedia

O Furacão já nasceu com casa própria. Era o estádio do Internacional, construído em um terreno que Joaquim Américo Guimarães comprara no bairro curitibano da Água Verde, em 1914. O então presidente do Internacional comandou de perto a construção do estádio e, dez anos depois, foi um dos fundadores do time que seria proprietário daquele espaço.

Em 1934, o palco ganhou o nome de Estádio Joaquim Américo Guimarães. Foi ali que o Atlético viveu praticamente todos os seus grandes momentos. Ao longo das décadas, a casa passou por muitas reformas e hoje é uma das mais modernas do Brasil.

O clube remodelou o estádio para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Em seu gramado, jogaram Austrália e Espanha (partida que terminou em 3 a 0 para os europeus), diante de quase 40 mil pagantes. A capacidade total da Nova Arena, assim chamada depois das reformas para a Copa, é de pouco mais de 42 mil pessoas. Uma casa grande e aconchegante, que ostenta em suas arquibancadas a paixão atleticana.





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